O governo central teve déficit primário de R$ 43 bilhões em 2024, mas conseguiu fechar o ano dentro do arcabouço fiscal, mostram dados do Tesouro Nacional divulgados nesta quinta-feira (30). Excluídos os gastos para a reconstrução do Rio Grande do Sul, valores considerados fora da meta, o prejuízo ficou em 0,09% do PIB (produto interno bruto). Pelas novas regras, o déficit para 2024 deveria ficar em zero, com tolerância de até 0,25% do PIB, tanto para mais quanto para menos.
A notícia é do R7. O governo central abrange o governo federal, incluída a Previdência Social, e o Banco Central. Resultado primário é a diferença entre todas as receitas e despesas da União, sem contar os gastos com pagamento de juros da dívida pública — quando o saldo é negativo, há déficit; valores positivos mostram superávit.
Segundo o Executivo, a relação entre a despesa total e o PIB ficou em 18,67% no ano passado — o terceiro menor resultado da década.
Além dos gastos com as enchentes do Rio Grande do Sul, ficaram de fora da meta fiscal o combate aos incêndios na Amazônia e no Pantanal, além de créditos extraordinários para o Poder Judiciário e o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público).
Blog do Gustavo Negreiros.
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