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Greve dos funcionários da JMT causa suspensão de alguns serviços em hospitais do RN por falta de pagamento

 

A greve dos funcionários que trabalham na JMT Service, empresa terceirizada que presta serviço ao Governo do Estado, foi iniciada nesta quarta-feira, 15, e está provocando a suspensão de alguns serviços nos hospitais estaduais de Mossoró. Os funcionários que aderiram à greve são responsáveis pelos serviços de limpeza, recepção, jardinagem, maqueiros, copa e cozinha.

Com a greve, apenas 30% do efetivo está trabalhando para garantir, apenas, os serviços essenciais, entre eles, a alimentação dos pacientes internados no Hospital Regional Tarcísio Maia, Hospital Rafael Fernandes e Hospital da Mulher Parteira Maria Correia. A paralisação dos trabalhadores é motivada pelo atraso de salário referente ao mês de dezembro e à falta de pagamento, desde o mês de setembro, do valor do cartão alimentação dos funcionários.

Adjakson Carvalho, delegado sindical do Sindicato do Trabalhadores da Saúde em Hospitais, Clínicas e Laboratórios Privados de Mossoró (SINTRAHPAM), que representa os interesses da categoria, informou à reportagem do JORNAL DE FATO que a greve deve continuar por tempo indeterminado, uma vez que os profissionais não receberam qualquer previsão de pagamento por parte da empresa. Ele garantiu ainda que os trabalhadores mantêm o percentual mínimo determinado por lei de pessoas trabalhando.

“Os trabalhadores que aderiram à greve estão lotados em todos os setores. Nós temos copa, cozinha, nutrição, lavanderia, manutenção, a parte administrativa, que são recepcionistas, higienização e maqueiros. Então, nós estamos com 30% de permanência de todo o efetivo. Nós vamos deixar cada setor com 30% dos serviços funcionando. Isso significa dizer que a quantidade de servidores que vão aderir à greve será em média de 80 a 90 pessoas por plantão”, explicou.

O delegado sindical informou ainda que esta é uma situação recorrente, que vem abalando bastante os trabalhadores. “Essa situação de sobrevivência tem sido muito complicada para os servidores da JMT. Eles estão lutando realmente pela sobrevivência, porque, a exemplo do ano de 2024, nós fizemos greve praticamente todos os meses do ano. E esse ano já começamos com a greve, sem nenhuma informação por parte da SESAP nem por parte da JMT quando essa situação seria regularizada. Portanto, os servidores estão dispostos a permanecer na greve até que essa situação seja resolvida”, comentou.

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