O Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, enfrenta uma situação crítica com a iminente paralisação total dos serviços da empresa Litoral, responsável por parte significativa do atendimento médico. A interrupção das atividades, prevista para iniciar às 7h da segunda-feira (03), pode colapsar o funcionamento do hospital, comprometendo a assistência aos pacientes.
Diante do impasse, a direção do hospital realizou uma reunião para definir medidas emergenciais. Entre as principais decisões está a pressão sobre a Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) e outros órgãos competentes para a consolidação do pagamento devido à empresa, com o objetivo de evitar o colapso do atendimento.
Caso a paralisação seja mantida, a direção estabeleceu um plano de contingência, que inclui:
Apenas um profissional estatutário será mantido na porta de entrada do hospital;
Um sorteio será realizado para definir qual estatutário permanecerá na escala de atendimento;
As cirurgias serão suspensas, e pacientes com indicação cirúrgica serão encaminhados para outros serviços por meio do sistema de regulação;
No domingo (02), apenas casos de urgência e emergência serão internados e operados no mesmo dia. Caso não seja possível, os pacientes serão direcionados a outras unidades antes do término do plantão;
Os residentes farão apenas a passagem de visita e, em seguida, serão liberados, como ocorreu em paralisações anteriores;
A escala de plantão será restabelecida imediatamente após a normalização da situação, sendo os profissionais comunicados para retomarem suas atividades no turno subsequente.
A direção do hospital reforça que todos os profissionais devem se manter atentos aos comunicados oficiais para eventuais mudanças no quadro da paralisação. O desfecho do impasse dependerá da resposta das autoridades e da empresa Litoral, cujo posicionamento até o momento sinaliza uma paralisação integral a partir da próxima segunda-feira.
Blog do Gustavo Negreiros.
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