O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande
do Norte (Sinte/RN) anunciou para esta terça-feira, 11, um protesto contra o
Governo do Estado pela falta de acordo em relação a aplicação do reajuste de
6,7% do piso da categoria.
A atitude é rescaldo da reunião considerada frustrante da
última sexta-feira com a secretária estadual de Educação, Socorro Batista,
juntamente com representantes da Procuradoria Geral do Estado e da Secretaria
de Administração. “O governo não irá aplicar o reajuste do piso na carreira dos
professores da rede estadual de ensino". Nesse sentido, iremos organizar nossa
luta”, afirmou o coordenador-geral do Sinte-RN, Bruno Vital, que participou da
reunião ao lado de outros representantes do sindicato.
O Sinte/RN classifica como “falta de sensibilidade” da
governadora Fátima Bezerra (PT) a ausência de uma proposta que contemplasse os
professores.
Em Mossoró, a Regional do Sinte realizará uma Assembleia
Geral na sede do sindicato, a partir das 8h da manhã, para discutir os rumos da
luta pela educação. “Dessa forma, estão convocados todos os profissionais da
rede estadual para alinhamento de forças. O objetivo da reunião é organizar as
próximas etapas da luta, discutir as condições de trabalho e garantir a união
da categoria em torno do reajuste do piso, além das pautas que permanecem em
aberto, como o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos funcionários
e funcionárias da educação”, afirma texto publicado na página da entidade.
Em Natal, será feita uma manifestação às 8h em frente à
Assembleia Legislativa, antes da leitura da mensagem anual da governadora. Na
oportunidade será realizado o “Café com Luta”, seguido de um Ato Público.
A partir das 14h, os professores farão uma nova
Assembleia no auditório do Sinte-RN, em Natal.
“O governo precisa se comprometer de forma efetiva com a
valorização da classe e com a implementação das pautas que envolvem tanto os
professores quanto os demais profissionais da educação. O Sinte-RN, e
regionais, seguem comprometidos a intensificar a mobilização até que as
demandas sejam atendidas, e a greve é vista como uma ferramenta importante para
garantir que o piso salarial seja pago e o PCCR dos funcionários da educação
seja reformulado”, afirma o Sinte em sua página na Internet.
Blog do Barreto.
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