Integrantes do Partido Progressistas (PP) aprovaram nesta terça-feira (18), em Brasília, a federação partidária com o União Brasil. A decisão foi unânime. Os líderes baterão o martelo até o final dessa semana, deixando o UB com sua deliberação que já se fecha nesse sentido. O Republicanos participava das conversas, mas optou por seguir em faixa própria.
Concretizada, a federação deve resultar em um bloco
político com força incomparável dentro do Congresso com 122
parlamentares. Só na Câmara, são 109 deputados dos 513, sendo 59 do União
Brasil e 50 do PP. O PL, que possui a maior bancada, tem 92. No Senado, a
federação teria 13 senadores – seis do PP e sete do União.
Além disso, a coligação daria aos partidos um fundo
eleitoral de quase R$ 1 bilhão e um tempo de propaganda de rádio e TV
superior a dois minutos, cacifando a federação como uma força política de peso
para as eleições de 2026.
No RN
A federação, fechada, vai se tornar a maior força
política do estado do RN, com 48 prefeitos. Na conta entra também o deputado
federal e presidente regional João Maia (PP), bem como o estadual Neilton
Diógenes. Elegeu 20 prefeitos em 2024.
Já o UB é presidido pelo ex-senador José Agripino. Nas
eleições 2024, a sigla somou 28 prefeituras. Na lista, teve os dois
maiores colégios eleitorais do RN – Natal e Mossoró, com a eleição de Paulinho
Freire e reeleição de Allyson Bezerra.
Em termos cumulativos, os 28 prefeitos do União Brasil
obtiveram 435.171 votos. O MDB elegeu 45 prefeitos, mas a soma de votos deles é
bem inferior ao UB, com cumulativo de 207.307 eleitores.
Legenda tem ainda dois deputados federais – Benes
Leocádio e Carla Dickson -, além de dois deputados estaduais: Taveira Júnior e
Ivanilson Oliveira
.Carlos Santos
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