Os professores da rede estadual de educação decidiram dar
continuidade à greve da categoria, que vai completar um mês nesta terça-feira
(25). O movimento foi iniciado no dia 25 de fevereiro, 15 dias após o início do
ano letivo nas escolas da rede estadual em 2025.
Em uma assembleia realizada na manhã desta segunda-feira
(24), a categoria rejeitou a última proposta apresentada pelo governo do estado
e decidiu apresentar uma contraproposta.
A paralisação das aulas nas escolas estaduais ocorre
porque os professores exigem aumento salarial de 6,27%, seguindo o reajuste do
piso nacional da categoria.
Segundo o sindicato que representa os professores, mais
de 50% dos 19 mil profissionais ativos na rede estadual aderiram ao movimento
de paralisação.
Em nota divulgada na última sexta-feira (21), o governo
afirmou apresentou uma proposta oficial que contempla o reajuste salarial de
6,27% referente ao piso nacional de 2025, com aplicação em duas parcelas: 4,83%
em abril e 1,44% em dezembro, e efeitos financeiros a partir dos respectivos
meses de implantação.
“Com esse reajuste, a categoria acumula, entre 2019 e
2025, um ganho salarial de 98,25%, reforçando o compromisso do Governo com o
cumprimento da Lei nº 11.738/2008 e a valorização efetiva dos profissionais da
educação”, afirmou a nota.
Segundo o diretor do Sinte-RN, Bruno Vital, a assembleia
decidiu apresentar uma contraproposta com implementação dos 4,83% em abril e o
restante (1,44%) no mês de maio. Além disso, a categoria quer que o governo se
comprometa a pagar os valores retroativos, referentes ao meses de janeiro,
fevereiro e março, a partir de julho.
G1-RN.
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