Já ouviram falar em solidez fiscal? Em suma, é um
indicador que mensura o quanto a dívida de um Estado consome da sua receita.
Quanto melhor o indicador, mais recursos ficam livres para executar políticas
públicas e investimentos. Pois o Rio Grande do Norte ocupa hoje o último lugar
no ranking de solidez fiscal entre as 27 unidades federativas do Brasil. A
informação foi divulgada essa semana pelo ranking, do Centro de Liderança
Pública (CLP).
“Um governo que não consegue ‘fechar suas contas’ perde
credibilidade e confiança por parte dos contribuintes, empresas e investidores
nacionais e internacionais. Um governo sem credibilidade fiscal e financeira
promove retração dos investimentos e dos negócios privados”, diz trecho do
relatório, disponível na íntegra no site rankingdecompetitividade.org.br.
Talvez seja por isso que o vice-governador Walter Alves
(MDB) não queira concorrer à reeleição no próximo ano, quando vai assumir a
gestão estadual, após renúncia de Fátima Bezerra (PT). Também será bom o futuro
governador já saber o que vem pela frente, em 2027.
Fiscal
Se as receitas governamentais ficam continuamente abaixo
das suas despesas, o Governo do Estado incorre em resultados fiscais negativos
(déficits), resultando em aumento de seu endividamento e, consequentemente, em
baixa capacidade para investir na ampliação e manutenção dos serviços públicos.
Bem verdade que a culpa desta situação não foi somente da governadora Fátima
Bezerra (PT), que também pegou um déficit dos governos Robinson Faria e Rosalba
Ciarlini.
Futuro
Independente do governador que entre no Rio Grande do Norte, pegará um estado só acumulando déficits fiscais. Com isso, a qualidade dos serviços públicos seguirá em queda drástica, afetando áreas como saúde, educação e segurança, além das nossa malha viária, que precisa de manutenção para não ficar na situação herdada pelo Governo Fátima.
Comparação
Os cinco estados que melhor figuram no ranking da solidez
fiscal são: Espírito Santo, Mato Grosso, Bahia, Amazonas e Mato Grosso do Sul.
O estado vizinho da Paraíba figura entre os 10 melhores. Além do Rio Grande do
Norte, que é o 27º, último na lista, outros estão no mesmo patamar: Minas
Gerais (26º), Rio Grande do Sul (25º), Acre (24º) e Roraima (23º).
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