O governo Lula (PT) alertou que pode não haver espaço no
Orçamento de 2027 para garantir os pisos constitucionais da saúde e da
educação. A informação consta da mensagem enviada ao Congresso com o Projeto da
Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026.
Segundo o documento, será necessário reforçar as chamadas
despesas discricionárias — que bancam políticas públicas e a manutenção da
máquina pública — para cumprir os mínimos obrigatórios: 15% da receita corrente
líquida para a saúde e 18% da receita de impostos para a educação.
A previsão é de forte queda nessas despesas nos próximos
anos, chegando a apenas R$ 8,9 bilhões em 2029. O governo reconhece que 2027
será um ano “desafiador” e admite a necessidade de rever gastos obrigatórios e
buscar novas receitas para evitar cortes em áreas essenciais.
Caso contrário, além dos pisos constitucionais, podem
ficar comprometidos o funcionamento da máquina pública, investimentos e emendas
parlamentares.
Portal 96FM
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